Você odeia o seu trabalho?

Calma, não necessariamente você odeia o seu trabalho. Nem tudo está perdido!

Em conversas com colegas de trabalho, parece que temos a impressão, em alguns momentos, que ninguém mais aguenta trabalhar nesse ritmo. Afinal, passar 8, 9, 10, 11, 12 HORAS fora de casa em prol das atividades laborais, é realmente muito coisa.

Acordar cedo, transporte público ou transito caótico, chefes autoritários, falta de reconhecimento, ambientes tóxicos, relacionamento com o cliente… Ufa! Alguns desses pontos te incomodam? Todos?

Pesquisas apontam que um a cada cinco profissionais de grandes empresas vivenciam um esgotamento profissional. Isso pode ser sentido na falta de motivação, depressão, insônia, problemas de memória, diminuição da produtividade, estresse e problemas nos relacionamentos pessoais. Esses sintomas podem estar relacionados à Síndrome de Burnout. Já ouviu falar? Segue o texto.

A síndrome de Burnout (ou síndrome do esgotamento profissional) é um distúrbio emocional caracterizado por sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento, especialmente relacionados ao ambiente de trabalho. É comum em pessoas que lidam com alta pressão, grandes responsabilidades ou longas jornadas e sem descanso adequado como férias e hora extra diariamente acima do permitido por lei. Importante ressaltar que a síndrome de bornout foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional.

Mas Nathália, tem tratamento? Devo me demitir? Afastar pelo INSS?

Primeiramente, é importante mensurar o nível de esgotamento atual que cada individuo se encontra e a partir dai, realizar um mapeamento da rotina, tanto quanto do ambiente de trabalho para iniciar o processo de melhoria. E fique tranquilo, tem como recuperar sua motivação e autoestima para voltar a trabalhar com a performance e produtividade adequada.

O tratamento geralmente inclui na alteração de fatores estressantes no trabalho. Em seguida, é importante pensar na qualidade de vida do individuo que sofre. Incluir atividades prazerosas na rotina, administrar mais tempo para a vida pessoal e estabelecer limites em horas extras, atendimento fora do horário de trabalho, (alguns trabalhadores exigentes com a sua performance, podem acessar seu trabalho em casa pós expediente ou finais de semana, seja pelo computador corporativo, ou com aplicativos no celular pessoal). Vale ressaltar a importância da reflexão sobre a transição de carreira ou até mesmo uma mudança de empresa.

Outros aspectos importantes consistem em conhecer a síndrome de burnout e como ela te afeta; trabalhar o autoconhecimento em psicoterapia; aprender a manejar o estresse (nem tudo é confortável); trabalhar sua expectativas na atual empresa e no cargo; trabalhar a sua autoestima, resiliência e assertividade e administrar hábitos saudáveis. E lembre-se: prevenir é melhor do que remediar!


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